Na 20ª edição, a estimativa é de que a Cavalgada de São Jorge Guerreiro tenha alcançado mais de 3,5 mil participantes na manhã deste domingo (21/4). O grupo percorreu uma distância de cerca de 15 quilômetros entre os bairros Belém Novo e Lami, no extremo sul da Capital.
A chegada foi no Castelo Sagrado de Pai Ogum, no Templo Universal da Paz Pai Francisco de Luanda. “Começamos com apenas três cavaleiros e hoje são milhares. É uma repetição do agradecimento por mudanças e pela cura, pois São Jorge é cultuado pela força de ser um orixá cumpridor de demandas”, afirmou a mestra Tala Santos.
Ao mesmo tempo, a cavalgada presta uma homenagem antecipada ao santo da Igreja Católica e ao orixá da umbanda, já que São Jorge tem o nome de Ogum nas religiões afro. “O sincretismo religioso é uma marca o povo brasileiro. É algo que também está arraigado na população gaúcha, principalmente entre os moradores do extremo sul”, destacou o presidente da Câmara Municipal, vereador Dr. Thiago Duarte (PDT).
Além dele, participaram da cerimônia de encerramento da cavalgada o vice-prefeito Sebastião Melo (PMDB), o secretário de Obras, Mauro Zacher (PDT), e os vereadores Nereu D’Avila (PDT) e Engenheiro Comassetto (PT). “É uma atividade que está no calendário oficial de eventos de Porto Alegre e que mostra a união de esforços por uma cultura de paz. Longe das disputas religiosas que ocorrem em outros países”, comentou Comassetto.
Texto: Maurício Macedo (reg. prof. 9532)
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Foto: Francielle Caetano/CMPA