Dezenas de pessoas participaram da abertura da 5ª Conferência Nacional das Cidades - Etapa Porto Alegre, nesta sexta-feira (24/5), no Plenário Otávio Rocha da Câmara Municipal de Porto Alegre. A temática geral da quinta edição é Quem muda a cidade somos nós: Reforma Urbana já. O objetivo do evento é ouvir a sociedade sobre temas relativos à Política Nacional de Desenvolvimento Urbano, definir diretrizes para política pública urbana municipal, sensibilizar e mobilizar a sociedade porto-alegrense e o governo municipal para o estabelecimento de agendas, metas e planos para enfrentar os problemas urbanos da cidade e também orientar ações do Ministério das Cidades.
O prefeito em exercício, Sebastião Melo, abriu o evento e destacou: “O mundo vive a era das cidades. Nós somos sete bilhões de habitantes no planeta e temos grandes desafios”. O prefeito salientou que o Brasil é a sétima economia do mundo, mas existe muita injustiça social. O vereador Engenheiro Comassetto (PT) disse que “os grandes problemas das cidades não serão resolvidos se ficarem só sobre a responsabilidade dos municípios e, por isso, o Ministério das Cidades é importante na construção de políticas de desenvolvimento urbano”.
O presidente da Câmara Municipal, vereador Dr. Thiago Duarte, disse que é fundamental a 5ª Conferência Nacional das Cidades. “Os problemas das cidades têm que ser discutidas de forma ampla e global. A regularização fundiária é um problema que não atinge só Porto Alegre, mas várias cidades brasileiras. A função de Porto Alegre é abrir esse diálogo com todo o Estado para que a vida na cidade possa ser cada vez melhor”, salientou.
Para a vereadora Jussara Cony (PCdoB), a 5ª Conferência Nacional das Cidades é um grande momento para a cidade de Porto Alegre porque reúne todos os setores dos movimentos sociais, dos movimentos populares, do Executivo, Legislativo, Poder Judiciário. “Construímos com o Estatuto das Cidades para que se materialize na vida das pessoas a partir das leis conquistadas ao longo da história desse país para que as cidades tenham os seus desenvolvimentos econômicos, sociais e humanos com sustentabilidade ambiental. Nós precisamos passar esse patamar de que as leis construídas se materializem na vida”, destacou.
Em Brasília, 2,4 mil delegados deverão comparecer ao encontro que será realizado em novembro, com direito a voz e voto. O conjunto de delegados será formado por gestores, administradores públicos e legisladores federais, estaduais, municipais e distritais, representantes de movimentos populares, de entidades profissionais, acadêmicas e de pesquisa, de ONGs da área de desenvolvimento urbano, trabalhadores e empresários.
Texto: Guga Stefanello (reg. prof. 12.315)
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Foto: Francielle Caetano/CMPA
