Discurso do vereador Dr. Thiago Duarte na Câmara de Municipal no dia 18/04, em homenagem aos 363 anos do exército Brasileiro. 

exercito
Foto: Lívia Stumpf

 

Em tempos de paz, o advento do 19 de abril evoca a data maior em que a Brasilidade reverencia com orgulho os feitos patrióticos de seu Exército Nacional, a ostentar o honroso galardão de jamais ter ser envolvido em guerras de conquista.

O núcleo das homenagens ora prestadas a essa valorosa Instituição Militar solidifica-se na heróica trajetória castrense de LUIS ALVES DE LIMA E SILVA, o DUQUE DE CAXIAS.
E os méritos extraordinários desse imortal brasileiro sempre atinaram para a imperiosa necessidade da perene pacificação da vida nacional através de paradigmas conciliatórios postos a serviço da autentica integração social e política do homem brasileiro neste território exuberante e promissor.
Nessa senda pacificadora, o Duque de Caxias liderou a destacada atuação militar na harmonização dos interesses gaúchos incorporados aos pujantes ideários farroupilhas e, por isso, merece a gratidão e o respeito de todos os rio-grandenses.

O “Pacificador” soube equilibrar as vontades conflitivas, garantir a integridade do majestoso território nacional frente à “colcha de retalhos” em que foi fracionada a “América Espanhola” e, desse modo, assegurar o primado da Soberania Nacional.

Enquanto idéia-força,a pacificação nas relações interpessoais e intergrupais que envolvem as plúrimas vertentes brasileiras goza de plena atualidade porque se encontra presente nos cânones de Segurança Social vicejante nos aglomerados urbanos dominados pelos tóxicos, pela violência e pela criminalidade.
A decisiva participação das Forças Armadas em meio as Unidades de Polícia Pacificadora do Rio de Janeiro consiste na prova contundente que a vida em comunidade NÃO PODE PRESCINDIR da ordem, do pluralismo e, sobretudo, do respeito aos direitos fundamentais alheios.

É verdadeiro que, segundo Antoine de Saint-Exupery,“a grandeza de uma profissão é, talvez, unir os homens porque só há um luxo verdadeiro: o das relações humanas!”.
E, sabidamente essa portentosa carga de humanismo está assentada no acatamento dos vetores que protagonizam as diferenças individuais.
Assim, faz-se contemporâneo, que o “marchar de passo trocado” já não é sólida garantia de passo errado a comprometer a cadência do batalhão porque, simplesmente, aquele recruta poderá estar ouvindo o som de outros tambores.


O PLURALIDADE DE IDÉIAS ESTA PRESENTE

A vocação tendente a garantir a pacificação da família brasileira está evidenciada pelas ações altaneiras do Exército Nacional desenvolvidas em catástrofes climáticas, nas desgraças populacionais, nas tragédias ambientais, nos sinistros urbanos ou rurais e nos acidentes gerados por forças da natureza.

Executando condutas filantrópicas, as verdadeiras ações de fraternidade e comportamentos de solidariedade humana, são protagonizadas pelo Exército Nacional.
Que vem minimizando os dolorosos sofrimentos daqueles que perderam tudo, emprestando seus melhores quadros para aplacar as desgraças vividas por essas populações afetadas.

Nesta Idade Eletrônica, o perene fortalecimento da noção de Pátria necessita despertar a juventude brasileira,
tornando-se o desiderato angular da verdadeira formação nacional libertados tóxicos, da corrupção e da criminalidade. A integração da mocidade brasileira aos valores do estudo, do trabalho e da Cidadania assinala que o Serviço Militar Obrigatório incorpore um contingente mais expressivo de jovens, em todos os quadrantes na Nação.

Evidentemente, todavia, o Exército Nacional somente terá condições de incorporar, adestrar e formar reservista em número mais elevado na medida em que o Governo da República der-se conta do sucateamento em que o Estado Federal mergulhou as forças armadas, destinando-lhes os recursos humanos, logísticos, instrumentais,
orçamentários e materiais para que a CASERNA possa cumprir as suas missões institucionais.

Apesar da Globalização, a Pátria de Caxias mantém acesas as chamas do patriotismo e do nacionalismo, jamais admitindo qualquer ultraje ao sacrossanto axioma da Soberania Nacional.
Em verdade, nossa bússola nunca esteve orientada para Nova York, nem para Pequim e, tampouco, para Moscou.
A bússola verde-amarela sempre esteve, está e estará direcionada para Brasília, enquanto coração pulsante da República Federativa do Brasil e do seu povo brasileiro.

Isto significa que o Brasil do século XXI não cede espaços a comportamentos de vinditas extravagantes, de concentrações de ódios manifestos, de ações politiqueiras revisionais ou, ainda, de aniquiladoras condutas revanchistas.

O Brasil da modernidade assume uma postura hegemônica voltada para o futuro da humanidade e despreza quaisquer espécies de fobias esclerosadas de duvidosa procedência ética plantadas num sepultado passado distante.

Aliás, a ninguém pode ser dado o direito de unilateralmente exorcizar episódios que a própria Nacionalidade já olvidou.

A reabertura de feridas já cicatrizadas, fatalmente, trará angústia, temor e medo à brasilidade, na esteira da música “Regra Três” dos festejados Toquinho e Vinicius de Moraes:“depois perdeu a esperança --- porque o perdão... também cansa de perdoar!”

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